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Valentina Herszage sobre Bebeth e a canguru Flor: "É uma situação delicada"

Estreante na TV, a atriz diz que sua vida mudou com a Bebeth, de Pega Pega. Solteira, busca uma relação leve e com parceria

Por Ligia Andrade Publicado em 01/08/2017, às 18h41 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h45

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Valentina Herszage - Fabio Audi/Divulgação
Valentina Herszage - Fabio Audi/Divulgação
A rotina de Valentina Herszage, 19 anos, mudou completamente desde sua estreia na televisão, como a Bebeth, em Pega Pega (Globo). Agora, a atriz está completamente focada na trama das 7 e grava praticamente todos os dias. “Sempre que dá saio com meus amigos e família, porque realmente fico muito tempo trabalhando”, explica a carioca, que está morando sozinha durante a semana, em um local próximo aos Estúdios Globo, e passa os fins de semana na casa dos pais. “Eles sempre me apoiaram em tudo, estimularam o máximo de arte dentro de casa. Tenho um irmão de 15 anos que também tem esta veia artística e somos todos muito unidos.” Valentina começou a fazer teatro musical aos 6 anos. “Fiz pelo menos 10 apresentações em que dançava, cantava, atuava, sapateava e fazia trapézio”, recorda. Aos 15, fez o filme Mate-me Por Favor e teve o seu trabalho reconhecido. “O prêmio no Festival de Veneza foi uma surpresa. Não estava esperando, definitivamente. Só não classifica ninguém como sendo melhor do que o outro, é apenas um reconhecimento. Continuo me cobrando igualmente”, pontua. 


"Cadê a canguru?" é o que valentina mais escuta, em referência à Flor, amiga imaginária de Bebeth em Pega Pega

A atriz está se acostumando com o ritmo frenético da TV e confessa que já tinha curiosidade em trabalhar nesse veículo. “Com certeza, está me acrescentando como atriz.” Suas redes sociais inflaram desde a estreia da trama das 7. “Sempre que dá, leio os comentários e fico atenta, afinal, fazemos para que o público se divirta e se emocione junto”, justifica. A história de Bebeth chamou a atenção de Valentina logo de cara. Principalmente, sua humanidade. “Ela tem uma personalidade forte e, ao mesmo tempo, sensível. Enxerga as pessoas e luta por elas. Além de toda a magia em seu entorno, a história traumática da morte da mãe e as relações com o pai e o namorado...”

CADÊ A CANGURU?
A personagem pode até ter um ar rebelde, o oposto da doce Valentina. A atriz considera-se bem mais romântica. “O que é interessante para mim como atriz. Ao mesmo tempo, tenho certeza que muitos jovens se identificam”, atenta ela, que tem escutado “Cadê a canguru?” nas ruas. “Bebeth viveu uma perda, era menina e sozinha, tudo isso fez com que ela projetasse essa falta da mãe e essa culpa em uma canguru. É uma situação delicada. As pessoas brincam bastante.” A atriz já conhecia o ator Jaffar Bambirra, 19, seu par romântico na trama (Márcio), através de amigos em comum. “Somos parceiros, sinto que é uma pessoa que levarei para a vida.” Já a admiração por Mateus Solano, 36, intérprete de Eric, é de longa data. “Contracenar com ele me acrescenta em todos os sentidos, não só como ator. Ele também é um exemplo de pessoa”, elogia.


Na trama das 7, ela interpreta uma jovem que perdeu a mãe de uma maneira traumática

Quando o assunto é vaidade, Valentina não é de extremos. Gosta de se vestir bem, estar atenta à moda. Um de seus segredos de beleza é beber bastante água de coco. “Faço pilates e sempre estou cursando alguma dança. Além da saúde, o ator tem de ter consciência do seu corpo como um objeto de trabalho.” A atriz nunca fez dieta, alimenta-se bem, desde pequena. “Sempre gostei de pepino, cenoura, de salada no geral. Juro! Não abro mão de sair para jantar com os amigos e comer uma pizza ou brigadeiro, por exemplo”, afirma ela, que não leva muito jeito na cozinha. “Essa personagem foi um sinal para mim. Tenho de entrar em um curso de culinária! Nunca tive interesse. Agora estou ficando encantada e pretendo aprender de verdade.” 

EM BUSCA DE UMA RELAÇÃO LEVE 
Cursando faculdade de Atuação Cênica, Valentina está solteira, aberta a conhecer novas pessoas – principalmente as que curtam literatura, viagem, cinema... “Uma relação boa é leve, um fica feliz pelo outro e não sufoca”, opina. Escrever poesias e prosas é um de seus passatempos preferidos. “Me alimento de cultura, ficando em dia com as exposições, espetáculos. Eu e meu pai somos loucos por cinema e assistimos aos filmes comendo cenoura e pepino, como se fosse pipoca.” , diverte-se ela. O seu sonho é abrir uma escola de teatro. “É distante ainda, quero me fixar como atriz primeiro. No meio artístico, cada vez mais vemos diretoras, produtoras, autoras e empresárias se destacando. Temos que continuar lutando para que isso só se expanda”, destaca a jovem atriz.


A atriz carioca começou a fazer teatro aos 6 anos