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Rodrigo Pandolfo: Sem ensaios!

Em cartaz nos cinemas como Juliano em Minha Mãe É uma Peça 2, o ator repete parceria de sucesso com Paulo Gustavo, a quem é só elogios

Por Ligia Andrade / Fotos: Cadu Pilotto Publicado em 30/12/2016, às 21h00 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h45

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Rodrigo Pandolfo, de Minha Mãe É Uma Peça 2 - Fotos: Cadu Pilotto
Rodrigo Pandolfo, de Minha Mãe É Uma Peça 2 - Fotos: Cadu Pilotto
Concentrado no set de filmagens de Minha Mãe É uma Peça 2, Rodrigo Pandolfo, intérprete de Juliano, se pegou segurando o riso algumas vezes enquanto assistia a Paulo Gustavo dar seu show na pele da impagável Dona Hermínia. “Ele é uma das maiores figuras que conheço, é como assistir a um espetáculo. Paulo é intenso, resolve a cena rapidamente, não gosta de repetir. É genial, porque como comediante entende que não se pode ensaiar o que tem de ser espontâneo. É improviso da máxima espontaneidade”, explica o ator, relembrando ainda uma cena em que tudo aconteceu de maneira natural: “Quando jogamos adedonha (ou stop) tivemos crises de riso de verdade”. 

Revisitar o filho sensível de Dona Hermínia, irmão de Marcelina (Mariana Xavier) no longa de César Rodrigues, em cartaz nos cinemas do país, foi prazeroso. “Já estava com ele na mão”, afirma. A chegada dos 30 trouxe mais sabedoria para os dias de Pandolfo, que pode ser visto ainda em De Perto Ninguém É Normal (GNT) e em Cheias de Charme (Globo, 2012) no Vale a Pena Ver de Novo. Mesclando trabalhos na TV, no teatro e no cinema, ele gosta de transitar por esses meios – e ainda se arrisca na direção. “Se você é catapultado mais alto do que pode se segurar, a queda é feia, atinge o ego, a vaidade, desequilibra. Tenho muita coisa para conquistar. Ainda não fiz um trabalho do qual não me orgulhasse.” O cabelo platinado ostentado atualmente foi uma ideia para a peça Céus, que acabou de terminar sua temporada carioca. “Foi uma loucura que inventei. Fazia um hacker, então pensei: ‘Preciso me marginalizar de alguma maneira’. Foi um acerto instintivo, e tinha uma interpretação naturalista, que ainda não havia experimentado”, destaca ele, elegendo a peça O Despertar da Primavera (2009) como um marco de sua carreira. 

O cabelo platinado foi para a peça Céus, que acabou de sair de cartaz no Rio

Vida trágica
Se depender de Pandolfo, outro divisor de águas será o filme João, previsto para estrear em 2017. A cinebiografia contará a trajetória do pianista e maestro João Carlos Martins. Ele, que chegou a dar aulas de teclado na infância, dividirá o papel principal com Alexandre Nero. “Faço o João dos 18 aos 35 anos. Talvez a fase mais trágica da vida dele, em que está virgem, cru em todos os sentidos. Ele vai para fora do país e começa a tocar em grandes orquestras. Infelizmente, não era reconhecido no Brasil. O ator recorda o seu primeiro encontro com o maestro. “Ele não tem vergonha de dizer que não toca mais, no entanto, queria me mostrar essa paixão e tocou para mim. João trava um diálogo com o piano, como se tivesse em uma tourada; me arrebatou. Procurei honrar a vida dele que, para mim, não é um drama, uma tragédia.” Gaúcho de Três de Maio, Pandolfo morou no Mato Grosso, onde fez aulas de teatro no colégio. Desde os 13 anos, fixou a ideia de ir para o Rio, sonho que realizou dois anos depois. “Minha mãe acreditou nesse desejo, bancou a minha vida, que não foi barata. É minha grande rainha e madrinha”, recorda o versátil ator. O primeiro trabalho do ator na telinha foi na série Mulher de Fases (HBO, 2010). “Adoro me assistir, sempre é positivo. Até quando vejo algo que me desagrada.” A última participação em novelas foi em Geração Brasil (Globo, 2014). “Naturalmente se adquire uma popularidade. Até pensei que a exposição pudesse me incomodar, mas não sou um rato de televisão”, reconhece.

Solteiro, Sim!
Alto-astral e de bem com a vida, Pandolfo não consegue ficar mais de dois dias em casa. “Preciso sentir o sol na pele, pisar na grama, na areia... Até andar na Avenida Paulista no domingo me salva! Adoro tomar café na rua.” Solteiro, ele confessa que até gostaria de compartilhar a vida com alguém. “Mas sei lá se ia ser feliz namorando... Tenho espírito livre, sou solto, minha vida é corrida. Preciso me apaixonar mesmo. Isso não significa que não tenha minhas relações a curto prazo. Para namorar, casar, tem de bater a vontade de construir algo sólido, senão não dou conta”, conclui.