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Roberta Santiago: "Eu só quero paz"

Tranquilidade é a palavra chave para a intérprete de Nena em Malhação. Atriz e cantora, ela luta para conciliar a vida agitada com o dia a dia e aproveitar os momentos felizes

Por Natalia Leal Publicado em 02/01/2018, às 15h00 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h45

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Roberta Santiago - Divulgação
Roberta Santiago - Divulgação

Ela começou a fazer 
teatro por pressão da prima, mas logo se apaixonou. No início, Roberta Santiago, 36, a Nena de Malhação – Viva a Diferença (Globo), evitava as aulas de interpretação. “Os professores iam atrás de mim porque eu fugia do palco. Corria pelo teatro, não conseguia dar aos meus instrutores o que eles pediam”, diverte-se ela, que se mudou de Minas Gerais, onde nasceu, para o Rio, aos 16 anos. 
    A inspiração para interpretar uma trabalhadora brasileira em Malhação surgiu em sua própria casa. “Minha mãe saía bem cedo. Represento não só ela, como várias mulheres que precisam trabalhar para ganhar dinheiro e deixar a filha com a avó”, relembra a atriz, que lamenta não ter tido mais tempo com a família. Ela confessa que a relação em casa não era muito afetiva até a chegada de seus sobrinhos, Nicolas, 16, e Sophia, 7. “A gente não se abraçava nem se beijava muito. As crianças trouxeram isso, eles são muito amorosos. A família ficou mais carinhosa, apaixonante”, comenta a atriz, que não se aventurou apenas pelos teatros, como também pelos estúdios de gravação. 
Após participar de algumas bandas, Roberta se integrou ao grupo Melanina Carioca, que hoje agita o Rio com o mais popular de seus hits, Deixa Se Envolver. “Tínhamos três grupos, um de hip hop, outro de MPB e o terceiro, de soul. Vimos que essa junção ia dar um caldo. Começamos a tocar em uma boate do Leblon e não paramos mais”, contou ela, que tem Sandra de Sá, 61, e Roberto Carlos, 76, como suas principais inspirações.

CONVERSA COM OS AMIGOS
Fora da rotina de shows e gravações, ela é presença fixa nos bares da cidade. Dona de uma vida agitada, adora uma boa conversa com os amigos. Mas também gosta de assistir a um filme ou ler um livro durante as horas vagas. E recomenda seu título preferido, indicação do colega Lázaro Ramos, 38, O Defeito de Cor (Ana Maria Gonçalves, Editora Record, 2006) e ressalta que a leitura foi importante para o autoconhecimento. “Estou buscando mais as minhas raízes. Tenho que ler e entender o que aconteceu comigo, como negra, no passado”, explica. 

Solteira, Roberta confessa que não pensa na maternidade no momento. Está aberta à possibilidades. “Não pretendo ter filhos agora, mas só Deus sabe. Quero alguém que queira casar e ter filhos, sim. Por enquanto, estou vivendo feliz, deixando as coisas acontecerem. Só quero paz”, conclui ela.