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João Vicente de Castro rebate fama de pegador e revela vontade de ser pai: "Nem que tenha de propor para uma amiga"

Estreando em novela como o vilão Lázaro em Rock Story, por pouco não desistiu da carreira de ator. Solteiro, garante não se achar galã

Por Ligia Andrade Publicado em 14/02/2017, às 12h30 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h45

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João Vicente de Castro - Sergio Zalis/TV Globo
João Vicente de Castro - Sergio Zalis/TV Globo
Para João Vicente de Castro, a vida é tipo um joguinho em que se vai ampliando as frentes. “E, por enquanto, estou indo bem, quero manter o que estou conquistando”, reflete o ator, intérprete do vilão Lázaro em Rock Story (Globo). Antes de fazer a sua estreia em novela – com direito a boas críticas –, o carioca de 33 anos já tinha feito séries como Lili, a Ex (GNT, 2014), e era sucesso no YouTube, com o grupo Porta dos Fundos, no teatro, no cinema e como apresentador do Papo de Segunda (GNT). Multitarefa, está sempre envolvido em algum projeto. No entanto, ultimamente os seus dias têm se resumido a acordar, ir para os Estúdios Globo, no Rio, treinar boxe e voltar para casa. E ele não reclama! “Para quem não gosta de trabalhar, minha vida seria chata. Mas, como adoro, acho divertidíssimo.” 


Ator, apresentador 
e publicitário, João 
é um dos criadores do coletivo de humor Porta dos Fundos

Bonito, inteligente, descolado... João se relacionou com algumas das mulheres mais bonitas do país, como a apresentadora Sabrina Sato, 35, e a atriz Cleo Pires, 34. Para ele, não tem segredo em manter uma boa relação com suas exs. “Cada pessoa tem sua qualidade, seu atrativo. Meus namoros não foram estratégias de marketing, foram coisas que aconteceram, pessoas que apareceram na minha vida”, explica ele, que não se considera galã nem pegador. “Me acho muito mais romântico.” Depois da novela das 7, já sabe o que vai fazer: sair em turnê pela Europa com a peça Portátil.

GALÃ, EU?  “Ainda estou me acostumando com a superexposição. Fui para a Bahia no fim do ano e foi diferente, as pessoas falando, abraçando, mas é sempre com carinho. Não me vejo como galã.”

FAMA DE PEGADOR “Não dou importância. Essa lado da indústria da celebridade não me interessa. Sei que não sou pegador. Me acho muito mais romântico do que pegador. Nunca fui um cara de sair pegando várias mulheres ao mesmo tempo, nem acho bonito isso.”

SEDUTOR “Não acredito que sedução seja uma arma. Tudo mundo que quer ser sedutor acaba não conseguindo. Se você está interessado genuinamente por uma pessoa, tem boas chances de ela se interessar por você. As pessoas se interessam por quem olha para o outro. Gosto de gente que curte conversar, falar sobre qualquer coisa, que seja curiosa, viva.”

CANTADAS “Não acho que seja inconveniente a pessoa dizer que me acha interessante por algum motivo, levo como um elogio.”


Na trama das 7, ele interpreta o empresário Lázaro, que faz tudo para destruir Gui (Vladimir Brichta)

LOUCO PARA SER PAI “De maneira ortodoxa ou não, quero ser pai logo, nem que tenha de propor para uma amiga, se não achar ninguém.”

COMPROMISSOS “Quando comecei a fazer a novela, sabia que teria de focar nesse trabalho. Então, levo, na medida do possível. Durmo muito pouco hoje em dia.”

NOVELA É DIFÍCIL“Nunca tinha desejado fazer novela especificamente. Sempre achei algo difícil, no sentido de exigir tempo, ser tudo rápido, uma correria só. Estou fazendo porque o convite foi tentador, nunca tinha feito um vilão.”

BATEU A ANSIEDADE “Cheguei até a conversar com o Dennis (Carvalho, 70, diretor artístico) e perguntar se ele tinha certeza de que conseguiria fazer o que ele queria. No começo foi aflitivo. Fiquei angustiado porque queria mudar coisas que já não davam mais.”

UNIVERSO FAMILIAR “Tive uma banda de brincadeira, toco violão e guitarra minimamente, mas ouço música brasileira, portuguesa, pesquiso.”

PÚBLICO É QUEM JULGA “As críticas que recebo, em geral, ouço. É burrice achar que o público não entende o que está dizendo. E o público em geral entende muito.” 

COMEÇO NA PUBLICIDADE “Desde moleque, queria ser ator, mas achava que poderia ser difícil e resolvi enveredar pela Publicidade. Fiz a Casa das Artes de Laranjeiras (CAL) ainda na adolescência. Com uns 26 anos, o desejo começou a voltar. Era casado com a Cleo e, ela, Orlando (Morais, 55, cantor) e Gloria (Pires, 53, atriz) sabiam desse meu desejo. Eles foram as três pessoas que mais me deram força, me empurraram. Me sentia um velho para começar qualquer coisa, inseguro e eles me deram um apoio grande.” 

RELAÇÃO ATÍPICA “Eu e minha mãe (a estilista Gilda Midani, 56) – tirando a fase da pré-adolescência em que eu era chato e, ela, nova – nos damos bem, nos amamos, somos amigos. Essa coleção que fazemos juntos (para a grife dela), apesar de ser quase um canibalismo estético, me dá prazer. Tudo que sei, ela quem me ensinou. É bom pensar as coisas com ela.”


“... Sou mais careta, no sentido de ser focado no trabalho. 
Eles nunca ligaram para dinheiro, sempre foi tudo pela arte. Já sou mais pé no chão” 

CHICÓRIA BOY “Antes de essa história de orgânicos virar moda, minha mãe sempre foi ligada nisso, então comia cenoura, beterraba, sempre fui o ‘chicória boy’. Quase não como fritura. Sou louco por arroz integral e salada, que como feito uma tartaruga.”
DE FRENTE PARA O ESPELHO “As pessoas em volta de mim dizem que sou vaidoso, então tenho de acreditar. Embora não demore nem um segundo para ficar pronto, porque tenho um armário específico: tudo preto, branco e jeans, mas gosto de me arrumar. Compro pouca coisa porque tenho uma personal shopper ótima, que é minha mãe. Quando ela viaja, traz um monte de roupas e fico feliz.”
RELIGIOSIDADE “Acho bonita a cultura do candomblé e da umbanda. Gosto de saber, de estudar, de ver, de estar perto dessas religiões.”