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João Côrtes: dos comerciais para as novelas

João Côrtes estreia como Peppino em Sol Nascente, sua primeira novela, fala sobre a fama repentina e revela o sonho de filmar em Hollywood

Daniel Lopes Publicado em 13/09/2016, às 12h54 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h44

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João Côrtes estreia na nova novela das seis aos 21 anos - Faya
João Côrtes estreia na nova novela das seis aos 21 anos - Faya
Há cerca de um ano, João Côrtes, 21 anos, era conhecido como o ruivo engraçado do comercial de uma marca de celular. O ator nem consegue acreditar que atualmente tem um dos papéis de destaque da nova novela das 6, Sol Nascente, na Globo. “Se você me dissesse há quatro anos que eu iria fazer novela, eu diria que era sacanagem”, brinca, em conversa exclusiva com a CONTIGO!. O tempo passou rápido mesmo. João começou no teatro aos 12 anos e participou de peças e musicais. Em 2013, assinou o primeiro contrato para fazer campanhas publicitárias com os quais se tornou figura conhecida. Ele ainda participou do Vai Que Cola, no Multishow, em 2014, e na sequência foi convidado para um episódio de Os Experientes, série da Globo, na qual atuou ao lado de Beatriz Segall, 90, sob a direção de Fernando Meirelles, 60. Este ano, João interpretou o jovem Eric, de O Negócio, na HBO, e agora promete conquistar o público com o divertido Peppino, de Sol Nascente.


PRIMEIRA NOVELA
“Meu personagem é o Giuseppe, mais conhecido como Peppino. Ele é divertido, leve, criança. Tem um lado inocente e puro, mas também é maduro, sensível e se preocupa com a família. Ele é mais novo do que eu, tem só 17 anos e tenta ser igual ao irmão mulherengo, Mário (Bruno Gagliasso, 34), mas não consegue. Peppino fica de olho em todas as meninas, porém, é virgem. Passa o tempo todo ansioso para perder a virgindade. Quando cheguei pela primeira vez ao set, eu lembro que me senti intimidado, ainda mais perto de tanta gente talentosa. Mas todos foram tão generosos, carinhosos, me receberam de braços abertos. Foi muito gostoso. É incrível atuar ao lado de gente como Giovanna Lancellotti (23), Marcello Novaes (54), Aracy Balabanian (74), e Francisco Cuoco (82) e aprender com eles.” 

PROFISSÃO: COMÉDIA
“Sempre tive vontade de ser ator, uma necessidade de me expressar, de entreter os outros, queria ser um cara que diverte os outros. O que sempre me chamou atenção em novela foi a intensidade, o tempo no ar, as gravações. Eu tinha curiosidade de como seria encarar aquilo, mergulhar num personagem por seis meses e experimentar a visibilidade que ela dá. Cada trabalho que já fiz foi agregando mais, são experiências diferentes para acessar lugares diferentes.” 


MENINO DO COMERCIAL
“Não me incomodo de ainda lembrarem de mim pelo comercial. As pessoas me param muito na rua pra falar disso, mesmo quase um ano fora do ar. O cabelo é muito chamativo, não tem como confundir, né? É muito marcante, o tempo inteiro me procuram. Eu adoro, não tenho nenhum problema. Participar da campanha me abriu portas, não me ofendo nem sinto que é algo menos importante. Me deu muita visibilidade. Foi um caminho para mim. É legal ter um trabalho que as pessoas lembram e te procuram para elogiar.”

VEIA MUSICAL
“Eu tenho uma banda de jazz em São Paulo chamada Oi Tudo Bem, com meu pai e o Derico (50 anos, do Sexteto do Jô). A banda foi criada há dez anos pelos dois, que se juntaram pra tocar jazz e pop, com músicas conhecidas já rearranjadas. Fazia aula de canto e eu substituí o cantor no ano passado. Ainda fazemos shows. Tenho um projeto para o ano que vem de lançar um disco de jazz. Nunca foi um sonho ser cantor, o sonho sempre foi ser ator e ainda é. Mas quero levar a música comigo, é uma parte grande da minha vida e da minha família.”


O PREÇO DA FAMA
“O sucesso assusta muito. Tento manter a maior calma possível, manter a cabeça no lugar, a humildade. Quanto mais simples for, melhor. Se transformar tudo o que acontece num picadeiro, a gente se apavora. Eu aprendi que, com simplicidade, as coisas ficam mais tranquilas, mais sossegadas. Não deixo de me assustar com a rapidez com que as coisas estão avançando, a qualidade dos projetos, as pessoas que conheci. Se você me dissesse há quatro anos que eu estaria numa novela, eu acharia que era sacanagem. Mas eu não sonho pequeno. Tenho vontade, sim, de fazer uma série do Netfix ou quem sabe atuar num filme de Hollywood. Eu vou trabalhar o máximo para realizar tudo e chegar aonde quero.”