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Isis Valverde dispara: "Não acredito em par ideal"

Intérprete da sereia Ritinha em A Força do Querer, ela confessa que vive em eterno teste na carreira, mas festeja a boa fase profissional e pessoal – completou 30 anos de idade e um de namoro com o modelo carioca André Resende

Por Ligia Andrade Publicado em 02/08/2017, às 21h01 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h45

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Ísis Valverde - Nana Soares
Ísis Valverde - Nana Soares
A sereia Ritinha, de A Força do Querer (Globo), tem algo de especial para Isis Valverde. Éeegua, não é que tem mesmo? “As pessoas amam a sua leveza, o seu encantamento. É parecido com criança, sabe? Um pontinho de fantasia, de tão solar que é. Tento passar isso adiante”, revela a atriz. Desde sua estreia em Sinhá Moça (Globo, 2006), a mineira de 30 anos vem conquistando o público e mostrando a que veio com seu jeito meio moleca de ser. Para a trama de Gloria Perez, 68, literalmente, mergulhou fundo: esteve a 7 metros de profundidade, ficou amiga dos botos, dormiu no meio do mato... Em entrevista à CONTIGO!, a atriz fala do sucesso da personagem, do namoro de pouco mais de um ano com o modelo carioca André Resende, 31, da chegada da nova idade, do período sabático em Nova York e muito mais. Confira!


Nesses 11 anos de carreira, como avalia sua trajetória e o momento atual, com o sucesso de Ritinha?
É uma carreira que tive paciência, foco, consegui enfrentar o medo que existe em todas as profissões – de não dar certo, de não trabalhar... É normal. O ator lida com a mudança, com o improvável. Nunca sabemos se a personagem vai dar certo. É um eterno teste. Só agradeço à Gloria, ao Papinha (Rogério Gomes, 56, diretor artístico), à Globo pelo momento atual, pela oportunidade de me desdobrar. Estar a 7 metros de profundidade, viajar para o meio de uma selva inóspita, ficar amiga dos botos, dormir no meio do mato, dançar um ritmo que não fazia ideia de como era, conhecer gírias que jamais falaria se não fosse a novela. É uma outra cultura, mas também nossa, tão rica.

A Força do Querer é mais uma parceria bem-sucedida com Gloria, com quem fez Caminho das Índias, em 2009. A sereia já entrou no seu top 3? 
Prefiro dizer ‘top vida’. Não gosto de enumerar porque respeito as peculiaridades de todas elas, tenho apego a todas as personagens. Cada uma me trouxe uma superação e desafio. Mas Ritinha tem algo de especial... 

O que mais tem escutado nas ruas? 
‘Éeeegua’ (risos)! As pessoas amam a leveza da Ritinha, o seu encantamento. 
É parecido com criança, sabe? Já ouviu falar que ela entra em um lugar e rouba as atenções? Ritinha é isso, um pontinho de fantasia, de tão solar que é. Tento passar isso adiante. Todo mundo diz que ama dar risada com ela. E isso me deixa tão feliz.


É a segunda vez que faz par com Marco Pigossi – a primeira foi em Boogie Oogie, em 2014 (Globo). Fica mais fácil trabalhar quando já se tem uma certa intimidade? São amigos?
Lógico, somos muito amigos. Nem sempre é possível ser com todos com quem contracenamos, isso é relativo. Tem vezes que a química é ótima no vídeo, mas fora dali somos só colegas de elenco. Isso é bom também, ok, faz parte. Marco, por alegria do destino, dá certo fora e dentro de cena. Acho um baita profissional. Me divirto muito com o humor dele.

Para quem vai a sua torcida para o happy end de Ritinha: Ruy ou Zeca? 
Não posso tomar partido. Gloria é quem decide!

Ritinha não se apega a homem nenhum, gosta de seduzir. Em algum momento já passou por isso? Consegue entender as razões dela? 
Não é uma relação de seduzir homem, não. Ela gosta do ato de seduzir. Não sei se isso fica claro dito assim, mas Ritinha se sente incrível com o encantamento do outro pela figura dela. Isso que é engraçado. Ela não usa fio-dental ou biquíni para cima e para baixo. 


Você postou em seu Instagram uma montagem da sua foto com a da Ariel. É a sua princesa favorita? 
Adorei aquela montagem, mas foi fruto da criatividade do povo que me manda coisas lindas. Adorava Cinderela, Ariel, todas. Amava brincar de faz de conta, de criar personagens. Já brinquei de índio, de pantera cor-de-rosa, de Batman... Era tudo isso (risos).

É supersticiosa? 
Acredito na ligação do homem com o todo. Tenho fé, recorro a isso quanto me sinto desconectada.
Você faz ioga, crossfit... Como está a sua rotina de exercícios físicos? Está tendo tempo?
Eu arranjo (risos). Hoje mesmo fiz série de abdominal. 

Namorando há pouco mais de um ano, você e André parecem ter uma relação madura, acha que encontrou o seu par ideal?
Não acredito em par ideal, acredito em força de vontade de estar junto. Temos isso, é uma coisa mútua. Uma relação não vai adiante se só uma pessoa quiser. Espero que essa nossa vontade dure muito tempo. E, graças a Deus, queremos isso juntos!

Como é a sua relação com o dinheiro? Considera-se consumista? 
Aprendi com meu pai, tenho controle. Sei lidar bem, sou consciente sobre o dinheiro. Sigo minha intuição.

Como foi a chegada dos 30? Bateu a tão falada crise? 
Bateu susto, mas depois passou. Pelo tempo, não pela idade. ‘Caraca, já vivi 30 anos’. Meu Deus, é muita coisa! É um número que faz volume.

Quais lembranças tem do período sabático em Nova York, em 2015? Foi importante? O que te modificou?
Muita coisa, nossa! Principalmente a independência, o medo da solidão. Sempre busquei alguém para dormir lá em casa, cercada de amigos. Filha única é bichinho especial (risos). Ter silêncio ao redor muda alguma coisa. Aprendi a me virar. Fiquei doente, a luz queimou, arrumei faxineira, panela queimou... Tudo sozinha, sabe? Normal de quem vai aprendendo a se virar sem os pais por perto, né?

Dia 10 estreia o filme Malasartes e o Duelo com a Morte, no qual você interpretou Aurea. Como foi esse trabalho? 
Estou mirando no cinema, mas nada fixo ainda. Adorei fazer Malasartes. Assistam, é um filme divertido, foi delicioso de fazer. Amo cinema, quero cada vez mais e mais.