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André Ramiro comemora - trabalhando - os dez anos de Tropa de Elite

O ator, que ganhou o papel do aspirante André Matias, relembra os momentos com Wagner Moura e fala dos rumos que sua carreira tomou após o sucesso internacional do longa

Por Tainá Goulart Publicado em 19/10/2017, às 11h41 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h45

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André Ramiro no Tropa de Elite - Foto: Divulgação
André Ramiro no Tropa de Elite - Foto: Divulgação

Em outubro, já se passaram dez anos desde que o filme Tropa de Elite estreou nos cinemas brasileiros. O sucesso da história do Capitão Nascimento e seus dois aspirantes, Matias e Neto, foi enorme, inclusive, fez o Brasil repetir vários de seus bordões por muitos anos. André Ramiro, intérprete de Matias, não tinha noção de que ao conquistar o papel sua vida mudaria tanto. "Eu tive acesso a muita coisa que não conhecia, cultura, livros, pessoas e até contatos internacionais, por conta do sucesso do filme lá fora. Só tenho que agradecer", diz o ator. Antes do convite para Tropa de Elite surgir, Ramiro despontava como um dos rappers mais promissores da cena carioca. Participando da tradicional Batalha do Real na Lapa foi desenvolvendo sua criatividade e se descobriu como artista. Recentemente, André trabalhou na série Pacto de Sangue, no Canal Space, sobre tráfico humano, drogas e corrupção. ". Interpreto um policial Civil paraense o inspetor Soares que junto com policial Moreira meu parceiro de cena interpretado por Ravel Cabral desvendamos os crimes." Confira a entrevista completa com o ator:

Contigo - O que mudou na sua vida depois de atuar em um sucesso nacional como o Tropa de Elite?

André - Só tenho a agradecer a Deus, José Padilha e Marcos Prado que acreditaram em mim e me deram uma chance uma nova profissão. Além do sucesso, fui correr atrás de estudar me profissionalizar, pude ajudar um pouco minha mãe e hoje vivo do que amo fazer, a arte.

Contigo - Como foi trabalhar com o Wagner Moura?

André - O Wagner além um ator acima da média é um homem honrado, um pai de família carinhoso e uma pessoa de muita garra. É uma referência pra mim. Gratidão por ter atuado e vivido bons momentos com ele.

Matias e Neto ou André Ramiro e Caio Junqueira

Contigo - Qual foi a contribuição desse trabalho para os seus passos seguintes?

André - Esse trabalho além de me tornar conhecido, me abriu portas, contatos. Tive mais acesso a conhecimento, outras culturas amadureci como homem e artista. Tive muita ajuda e Ganhei uma nova perspectiva de vida.

Contigo - Me conta sobre sua participação na série Pacto do Sangue? Como é o seu personagem?

André - É uma série de ação e suspense que aborda tráfico humano, tráfico de drogas e corrupção, filmamos na cidade de Belém do Pará, no rio e na floresta. A direção foi dividida pelo argentino Adrian Caetano e Tomás Portela. No elenco tivemos parceiros como Guilherme Fontes, Mel Lisboa, Jonatan Haagensen, Adriano Garib e Paulo Miklos entre outros que admiro. Interpreto um policial Civil paraense o inspetor Soares que junto com policial Moreira meu parceiro de cena interpretado por Ravel Cabral desvendamos os crimes.

Nos bastidores de Rio Heroes, produção da Fox também prevista para 2018, com Duda Nagle e Murilo Rosa

Contigo - Como foi gravar na Amazônia? O que mais te impressionou?

André - Fiquei muito assustado com o desmatamento e o quanto estamos acabando com nossas florestas, com a nossa fauna, com o pulmão não só do Brasil mas do mundo inteiro por ganância e por dinheiro. Estive conversando com um agente florestal no MUSA (reserva florestal em Manaus) e o relato é que ao contrário do que o governo diz 79 % da nossa floresta foi desmatada e morta. Isso é realmente lamentável. É uma falta de respeito a vida! Uma ingratidão com Deus e o universo. E o pior é que estamos vendo isso tudo é não estamos fazendo nada.

Contigo - Você ficou um tempo sem aparecer na TV nacional, mas fez vários trabalhos lá fora. Foi uma escolha sua? Como se deu essa ida para o mercado internacional?

André - Fui contratado por dez anos pela TV Record e lá fiz três novelas e dois seriados. Gratidão por diretores como Alexandre Avancini e sua equipe , a Ivan Zettel a escritores como Cristiane Fredman, Marcilio de Moraes, Renato modesto, Vivian de Oliveira e a toda equipe técnica que me ensinaram a fazer e gravar TV. Os convites para os filmes internacionais que fiz surgiram naturalmente pelo sucesso que o Tropa fez internacionalmente. Esses convites me chamaram atenção para um mercado internacional. É necessário estudar muito e estar preparado mas nada é impossível aquele que crê.

Contigo - Você já pensou em fazer novelas? Teria interesse em fazer uma obra aberta?

André - Ainda não fiz nenhum trabalho expressivo ou alguma obra aberta na Globo. Além das novelas vejo muita qualidade nas séries e novelas das 11hs. Estou à disposição e faço votos que aconteça em breve. Enquanto isso continuo realizando projetos, como meu disco novo, meu monólogo teatral, dando workshops e palestras, vou dirigir um documentário com meu amigo José paulo Lanyi em 2018 e fazendo filmes e séries cinematográficas.