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Mari Antunes se prepara para estrear no Salgueiro

A cantora vai participar do Carnaval carioca pela primeira vez, além do trio elétrico em Salvador

Tatiana Ferreira Publicado em 05/02/2016, às 11h00 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h44

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Mari Antunes Salgueiro - Cadu Pilotto
Mari Antunes Salgueiro - Cadu Pilotto
A paixão pela música surgiu ainda criança, mas, incentivada pela família, Mari Antunes optou por uma carreira mais segura, segundo a própria definição. Formada em enfermagem, a baiana de 29 anos, bem que tentou engrenar na profissão, mas sua verdadeira vocação falou mais alto. “Na época da faculdade, ainda cantava. Passei alguns perrengues. Já fiz show para ninguém, onde as portas do lugar nem estavam abertas. Depois de formada, cheguei a trabalhar três meses em hospitais, postos de saúde e em comunidades, mas a vontade de voltar aos palcos foi esticando e resolvi abandonar tudo para ir atrás de meus sonhos”, lembra ela, que eventualmente é requisitada pelos colegas da banda por seus dotes como enfermeira. “Até hoje abusam de mim (risos). Meço pressão, aplico injeção e dou orientações. Alguns acham que sou médica”, diverte-se. 


Sucesso em Salvador
Mari já está há quatro anos no comando do Babado Novo, no entanto, o último foi decisivo. Sua música Descidinha, uma das mais tocadas em Salvador, concorre à eleição para se transformar em hit do Carnaval baiano em 2016. “É a primeira vez que a gente entra nesta disputa gostosa que é a música do Carnaval”, comemora a cantora.
Primeira mulher a assumir o vocal da banda desde a saída de Claudia Leitte, 35, ela já se acostumou com as comparações. “É natural. Claudinha é uma grande referência e eu entrei em uma história que já existia. Mas agora nem tocam mais no assunto. Apesar do nosso jeitinho baiano e do sotaque, as pessoas perceberam que a condução da carreira e a personalidade são bem diferentes”, diz ela, que garante sentir orgulho de ser colocada no mesmo patamar da estrela do axé-music. “Imagine, eu, engatinhando ainda, e ser comparada a Claudia Leitte?!”, empolga-se. 
Mari garante que a carreira solo não faz, pelo menos, por enquanto, parte dos seus planos para o futuro. “Não podemos dizer nunca, mas não cogito esta possibilidade. Sou muito grata à banda e minha trajetória aqui é leve. O Babado Novo está me trazendo muitas coisas boas, oportunidades que nunca pensei em ter, como estar aqui dando esta entrevista”, diz.
No entanto, apesar de ter alcançado alguns objetivos, ela quer mais! “Eu quero mesmo é chegar àquele nível de não conseguir mais ir ao supermercado. Aí, sim, terei noção do reconhecimento do meu trabalho”, gargalha. Quero ser famosa, sim, mas não por estrelato, e sim para que minha música possa chegar em todas as casinhas do Brasil”, justifica a baiana de voz imponente. 


Aguenta coração
Este ano, Mari fará sua estreia no Carnaval carioca. Convidada para ser uma das musas do Salgueiro, ela não vê a hora de pisar na Sapucaí no segundo dia dos desfiles do Grupo Especial (segunda, 8). “Minhas expectativas estão nas alturas. Eu sempre acompanhei pela TV. Falam que a energia é incrível. Hoje eu tenho uma mistura de emoções: ansiedade, alegria, realização, satisfação e gratidão. E, cada vez que vai chegando perto, essas coisas vão fervilhando em mim”, gargalha ela, que terá de se dividir entre Rio e Salvador, onde comandará, entre outros trios, o tradicional Papa, no Circuito Campo Grande. Sobre sua fantasia, a morena faz mistério. “É surpresa, não posso falar muita coisa. Mas venho de barriguinha e pernocas de fora”, adianta.